O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é frequentemente associado a crianças agitadas e desatentas, especialmente meninos. No entanto, um número crescente de mulheres tem recebido diagnóstico de TDAH na idade adulta, um fenômeno que vem chamando atenção da comunidade científica e médica.

Segundo a reportagem da National Geographic Brasil sobre o Dia Mundial do TDAH (2024), as mulheres estão sendo diagnosticadas com muito mais frequência, o que revela não apenas o avanço nos métodos de identificação, mas também a complexidade da manifestação do transtorno no gênero feminino.

Por que o TDAH em mulheres é subdiagnosticado?

Historicamente, o TDAH foi estudado e diagnosticado principalmente em meninos, cujo comportamento hiperativo e impulsivo costuma ser mais evidente. Já nas mulheres, o transtorno se manifesta de formas menos óbvias, como desatenção, dificuldade de organização, baixa autoestima e ansiedade, sintomas que muitas vezes são confundidos com “características de personalidade” ou estresse comum do dia a dia.

A reportagem da National Geographic destaca que essa diferença na apresentação fez com que muitas mulheres passassem anos sem diagnóstico, enfrentando desafios emocionais e profissionais sem entender a raiz dos seus sintomas.

Impactos do TDAH não diagnosticado na vida das mulheres

Sem o diagnóstico correto, as mulheres com TDAH podem desenvolver quadros de ansiedade, depressão e baixa autoestima, além de terem dificuldades em suas relações pessoais e no ambiente de trabalho.

O artigo ressalta que o reconhecimento tardio do TDAH pode levar a uma sensação de fracasso e inadequação, prejudicando a saúde mental e a qualidade de vida.

O papel da psicoterapia e do autocuidado

Para mulheres diagnosticadas com TDAH, a psicoterapia pode ser uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de estratégias de organização, controle emocional e fortalecimento da autoestima. Além disso, o autocuidado,  incluindo a prática de mindfulness, rotina estruturada e pausas para descanso,  ajuda a minimizar o impacto dos sintomas no dia a dia.

No Instituto Life Fullness, oferecemos apoio especializado para que cada mulher encontre caminhos personalizados para lidar com o TDAH e resgatar seu equilíbrio emocional.

Conclusão: o diagnóstico é só o começo da transformação

O aumento dos diagnósticos de TDAH em mulheres, como aponta a National Geographic Brasil, é uma oportunidade para repensar estigmas e oferecer acolhimento adequado. Com informação, suporte psicológico e autocuidado, é possível transformar o que antes era um desafio invisível em uma jornada de autoconhecimento e alta performance.

Se você se identifica com esse tema, saiba que o Instituto Life Fullness está pronto para caminhar com você, com empatia, ciência e cuidado.